leituras de 2018 – parte 9

The Name of the Wind (Patrick Rothfuss)

Então, eu li esse livro mais ou menos na época em que ele saiu, porque fez um sucesso danado e os fãs de fantasy amaram. O Sidney comentou que tinha amado e eu lembrava de ter lido, mas não lembrava da história, e na minha memória tinha achado o livro meio nhé. Resolvi reler. Agora que sentei pra escrever isso aqui, fui catar aqui no blog e vi que em 2010 eu escrevi isso aqui sobre ele:

Depois resolvi escolher um stand-alone, pra não ficar me desesperando enquanto o próximo livro não sai. Só que, sendo uma anta, não fui conferir na internet se o livro era realmente sozinho ou se parte de uma série. Adivinhem? É o primeiro de uma série. Adivinhem quando sai o próximo? Em DOIS MIL E ONZE! Puta que me pariu. De qualquer maneira, gostei pra caramba: The Name of the Wind. A resenha fala de uma mistura de Harry Potter com sei lá o que mais, porque uma parte da história se passa em uma universidade, mas achei o paralelo meio forçado. O cara escreve bem pra caramba, a história é envolvente e eu fiquei com ódio de mim mesma por ter escolhido um livro que acaba em cliffhanger e a continuação só sai ano que vem. Merda. Meu único problema com esse livro foram os nomes dos personagens. Kvothe? Que merda de nome é esse? Jack e David? Oi? Metade dos personagens tem nomes inventados de fantasy, quase sempre no mesmo nível de horror de “Kvothe”; a outra metade se chama Jack, Jimmy, Mary. Coisa mais broxante. Mas enfim, não se pode ter tudo, não é mesmo.

Notem que a minha nomescrotofobia é uma coisa antiga e recorrente na minha vida. Nessa segunda releitura também torci o nariz pros nomes, e não achei nenhuma Brastemp não, senhores.

Ou seja: não confie jamais na sua memória.

Mas enfim, a história tem coisas bem interessantes, o universo construído é maneiro, mas dessa vez meu santo não bateu, de verdade. Me lembrou um pouco a série Scandal, que parei de ver porque TUDO NO MUNDO MUNDIAL parecia ter algo a ver com a personagem principal, das borboletas batendo as asas no México a tsunamis na Indonésia, e aquilo foi me irritando de um jeito que acabei parando de ver. O mesmo acontece com esse personagem, e até agora não apareceu uma explicação plausível pra isso, então não me apaixonei não.

O problema é que o cliffhanger continua lá, então vou ser forçada a ler o segundo livro e me irritar porque o terceiro ainda não saiu, que tal?

O Ódio como Política (organizado por Esther Solano)

A capa é ve

Comprei esse livro no evento de podcasts que rolou na Tapera Taperá, em setembro. Só fui ler depois das eleições, e confesso que precisei prestar muita atenção e voltar pra reler vários trechos; estou desacostumada a ler coisas sérias assim sobre assuntos sérios. Mas a coletânea de textos é muito boa. Como qualquer coisa que eu falar não vai ser inteligente o suficiente, sugiro ouvir pessoas brilhantes comentando, aqui no Revolushow. Aproveitem e vejam também os vídeos do evento, que foi sensacional; aquele fim de semana foi um dos mais legais da minha vida, de verdade. Tem texto da Sabrina, do Carapanã, de um monte de gente foda. Vão lá e leiam, e comprem mais coisas da Boitempo porque eles são legais DEMAIS.

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