alimentação e bodybugg

Em três semanas de bodybugg perdi 3 quilos. Ótimo, exatamente dentro do meu objetivo, até porque mais de um quilo por semana não é saudável.

Como eu já disse antes, acaba-se aprendendo muito sobre alimentação. Eu, por exemplo, aprendi que termino o dia SEMPRE com déficit de carboidratos e excesso de proteína. Isso porque, como também já comentei, meu lanche é sempre uma barrinha de cereais ou um iogurte, já que fujo de fruta feito o diabo da cruz. Mas isso não tá dando certo; às vezes me sinto sem energia e também não quero desmanchar o meu café da manhã (leite, pão com presunto e queijo; proteína pura) que eu adoro pra poder entrar na percentagem certa de proteínas.

A solução inicial foi roubar a papinha de maçã com banana da Carolina (não a papinha tradicional que tem amido de milho pra transformar a coisa num creminho, mas uma variedade que só tem a fruta mesmo, além do ácido ascórbico pro negócio não escurecer). Agora descobri que a Valfrutta lançou uma linha do que eles chamam de “mousse”, e que logicamente mousse não é, de 100% de fruta. Fora a combinação maçã-damasco, que acho meio bizarra (além de não gostar de damasco, lógico), o resto eu encaro numa boa. Vou experimentar, mas tenho a impressão que vai salvar a minha vida.

Olha, eu sou chata pra comer, admito. Mas melhorei muito desde que me mudei pra Itália e como trocentas coisas hoje que eu jamais sequer cogitaria há alguns anos. Mas não tem jeito, fruta não rola. Simplesmente não rola. A única fruta que eu como feliz da vida é banana, no Rio vão-se umas três por dia, mas a banana d’água amadurecida no porão do navio que vendem aqui não merece nem ser chamada de banana; só o cheiro me dá enjoo. Até as frutas das quais eu gosto, tipo morango, cereja, uva sem caroço, ficam mofando na geladeira porque o meu gostar delas é uma coisa assim muito distante, sabe, se deixassem de existir eu com certeza não ficaria de luto. Maçã, pera, tangerina, eu só como uma vez na vida outra na morte, e tenho que fazer um esforço eLorme pra terminar. E não é só preguiça – porque, convenhamos, não existe coisa menos prática do que algo que você tem que lavar, descascar E descaroçar pra comer, e que ainda por cima suja as suas mãos. Não gosto mesmo, ponto. Infelizmente não gosto. I’ll have a power bar any day. Então vou ter que enganar o meu céLebro com essas moussezinhas de frutas, pra ele pensar que eu estou comendo uma coisa industrializada superprática e deliciosa e que não deixa as minhas mãos meladas. Saco.