ottawa

Hoje foi um dia de bundear.

Em vez de descermos no ponto perto do Parlamento onde descemos sempre, saltamos em outro ponto, e rodamos a Bank Street toda, de cima pra baixo. Depois de muito caminhar Mirco resolveu encarar um japonês, só pra ver se ele mudava de idéia e passava a gostar. Como eu tinha tomado café muito tarde e não tava com fome, fui poupada do horror. Mas confirmo aqui, por escrito: tenho pavor de comida japonesa, não posso nem chegar perto. Nem sopinha com macarrãozinho rola, que eles conseguem estragar. Ou sou muito azarada e só comi em restaurante ruim, ou é uma merda mesmo. Desconfio que a segunda opção é a justa.

Acabamos parando no salva-vidas, leia-se Mcdonald’s. Já tava no meio da tarde e fomos sentar no parque do Parlamento de novo. Mirco pegou até um bronzeado enquanto eu li mais alguns capítulos de The Blade Itself (do qual falarei mais tarde). Tenho que aproveitar todos os minutos livres pra ler, porque estou entupida de trabalho (na terça tive que entregar algumas laudas chatas e tenho coisas pra segunda depois que voltar da viagem). Passeamos mais um pouco e voltamos pra casa.

Jantamos no restaurante grego perto da casa da eowyn, Teo’s Greek Tavern, com aquela decoração horrenda de restaurante americano, templos gregos pintados nas paredes, casinhas brancas das ilhas etc. Carpete, água com gelo, Zorba o Grego tocando no fundo. As garçonetes supersimpáticas (todo mundo nesse país é simpático, deve ser alguma coisa que botam na água), a comida ó-te-ma (e confirmo outra coisa por escrito então: comida mediterrânea é o que há, meus amigos, não tem erro) e o melhor, pertinho de casa. Nenad levou o carro pra casa e nós voltamos a pé. Batemos papo, vimos TV e nana.