29.08.02

Ser pobre e nao comer

Ser pobre e nao comer emagrece, mas tem seu preço: uma gripe chata me pegou feio, minha garganta tah em frangalhos e a cabeça parece que vai explodir. E toma de trabalhar! Estou saindo do escritorio agora e vou pra Assis vender salame de javali.

Beijos

Postado por leticia em 16:57

28.08.02

Hiro, japa querido, também estou

Hiro, japa querido, também estou com saudades... Da Newlands também, embora ela provavelmente esteja querendo mais é que eu vah me danar porque nao liguei pra ela antes de viajar (mas é que ela nao viu o meu estado depois de largar meu cachorro...)

E sabem quem me escreveu? A eowyn!!! Toda vez que entra um canadense na loja eu lembro dela. Pena que agora estou morrendo e nao consigo mais escrever nada de decente... Respondo amanha.

*morre*

Postado por leticia em 22:00

Explicando o porco-espinho: um primo

Explicando o porco-espinho: um primo do Mirco fez uma bela caçada no sabado, e no domingo resolveu fazer um almoço pra parentes e amigos. Depois do horror de ver os passarinhos, com cabeça e tudo, rolando nos pratos (eu obviamente nao comi, nao comeria nem amarrada), vieram coisas estranhas, que acabei comendo por pura fome, e depois descobrir serem coelho, faisao e porco-espinho. Eu juro que é bom.

***

Jah ontem fomos (os brasileiros que estudam na universidade) jantar, às custas da uni, com a secretaria de educaçao de Santa Catarina, uma alemoa bacana. Mirco me deixou o carro, lah fui eu a 120/h na direçao do por-do-sol... Até me perder, no caminho pra pegar o Daniel e a mulher dele. Mas tudo bem, eventualmente chegamos, comemos, falamos, voltei pra casa. E aih o estomago, acostumado a jejum quase total desde que cheguei aqui, resolveu se revoltar com a pizza, e passei mal a noite toda. Resultado: hoje estou um bagaço (quem me conhece sabe que eu sem dormir viro um monstrinho). Mas trabalhei, nos dois empregos (microempresa de cartuchos reciclados de impressora de um amigo do Mirco), e agora estou aqui, moribunda, sem coragem nem de tomar banho. Os brasileiros iam à discoteca em Perugia hoje. Eu nao tenho forças pra encarar. Vou é capotar mermo e aproveitar que amanha soh tem aula na hora do almoço.

Postado por leticia em 21:55

27.08.02

Domingo comi coelho, faisao e

Domingo comi coelho, faisao e porco-espinho. E voce?

Postado por leticia em 06:38

24.08.02

Um link pro site do

Um link pro site do comune di Siena

E um pro site nao-oficial do Palio (tem um close da Madonna gordinha do Botero)

Postado por leticia em 22:14

Ontem me despenquei à noite

Ontem me despenquei à noite pra Perugia. Teve um concerto classico com alunos da universidade: de cantores liricos da melhor qualidade a violinistas e pianistas. Muito legal! Me fez vir a vontade, que de vez em quando me dah, de ter algum talento artistico. QUALQUER um. Mas eu nao sei nem assobiar...

Dormi na casa do Silvio. E no onibus pra estaçao hoje de manha, adivinhem quem estava? Ela merma, a Pazza. Que me cumprimentou, inclusive:
- Salve.
Obviamente nao respondi, nao sou hipocrita a esse ponto.

***

Estou adorando o Pura Vita. Eh um livro que eu gostaria muito de traduzir.

Postado por leticia em 22:00

22.08.02

Essa semana a Polacca Pazza

Essa semana a Polacca Pazza tah com a macaca. O surto começou na terça-feira. 8 am, aula de linguistica italiana, éramos em 12 mais ou menos. Nessa aula a gente conversa sobre um tema predeterminado, que nesse dia era religiao. Entra a professora, Cancellotti; a Pazza nao tinha chegado, ela comenta que a encontrou na rua outro dia e foi muito simpatica. Depois aproveita a sua ausencia pra falar que nao gosta muito desse papa, que os poloneses tem uma religiosidade estranha, e outras idiotices que ela, ignorante como uma americana, adora comentar. Aih entra a Pazza.

Eu estava sentada com os pés em cima do banco; as duas japonesas idem, com o agravante de estar sem sapato, como sempre. Papo vai, papo vem, a um certo ponto a Pazza levanta a mao e começa a ladainha:

Quero fazer uma pergunta (ela sempre diz isso antes, nao consegue ir diretamente à pergunta): no ano passado tinha a matéria Historia da Igreja, por que nao tem mais? Essa brasileira tem que entender que nao estah na praia, mas na sala de aula da universidade para estrangeiros de Perugia (esse final também faz parte da ladainha usual), a senhorita tem que mudar de posiçao.

Eu, contendo minha vontade de tacar minha garrafa de agua mineral na cabeça dela, fiquei quieta. Depois, antes de sair, ela faz o seguinte comentario, iniciando a série Nada a Ver da semana:

- Eu sou de origem polonesa, somos catolicos na Polonia, o papa Joao Paulo II também é polones. Agora bateu o sinal e eu devo me retirar.

***

Ontem, aula de Historia Medieval. O professor falava de uns soldados suiços que fizeram guerra aqui na Italia, e os italianos, obviamente nao sabendo pronunciar o nome desse tipo de soldado (eram uns que atacavam com lanças, um nome realmente longo e cheio de sons guturais alemaes), o pronunciavam ao modo italiano. Mais ou menos como aconteceu com o for all que no Brasil virou forroh, e como shoe shine que aqui virou sciuscià (se pronuncia shushah). Pois bem, eu fiz esse comentario do sciuscià, a Polacca levanta a mao.
- Sushi é uma comida japonesa, eu ouvi essa palavra dentro da sala de aula da universidade para estrangeiros de Perugia.

...

***

Logo depois, aula de fonética. Falava-se das origens do italiano, do latim classico e do latim vulgar. Essa velha tem uns conceitos morais muito estranhos, segundo ela nao se pode falar de religiao, de sexo, de nada dessas coisas dentro da sala de aula da universidade pra estrangeiros de Perugia. E a simples palavra 'vulgar', embora nesse caso signifique simplesmente o latim usado pelo povao e nao tenha bissolutamente nada a ver com vulgaridade no sentido sexual da palavra, a deixou meio estressada. Aih ela levanta a mao e diz que nao entendeu - mas ao mesmo tempo nao deixa a professora explicar. No final tava todo mundo rindo, até a professora. Mas o mais lindo foi a pergunta final:
- Eu gostaria de saber como se classifica o latino usado em Medicina.
eu: Se classifica como 'latino usado em Medicina'.
Risos.
A professora tenta explicar, a pazza nao a deixa. No final se acaba sempre deixando pra lah.

***

Outra aula com a Cancellotti, dessa vez de redaçao. Como eu, como sempre, terminei antes de todo mundo e ela nao entendia a minha letra, sentei do lado dela pra explicar e ela ir corrigindo. A louca, que nao sei o que faz ali porque nao escreve nada nunca, começa a resmungar:
- ...essa brasileira... estah errada... (eu estou SEMPRE errada, segundo ela) e mais outras coisas ininteligiveis. A um certo ponto a professora vira pra mim:
- Vai embora antes que ela te encha de porrada!

***

Estou lendo Pura Vita, de Andrea de Carlo, que o Silvio me emprestou. Uma gracinha! Se jah tiver sido traduzido, recomendo.

E ontem finalmente comi os danados dos strangozzi al tartufo, a massa tipica aqui da regiao com o molho tipico da regiao, que eu vendo quilos na loja mas nunca tinha comido. Nao tava lah essas coisas nao.

Postado por leticia em 07:43

19.08.02

Entao, falemos do jantar brasileiro

Entao, falemos do jantar brasileiro na quarta-feira passada. Silvio achou feijao e leite condensado numa loja em Perugia. Eu tinha arroz, leite de coco, farinha de mandioca. Fizemos arroz com feijao (errei de panela e o arroz ficou assim meio Cimentcola Quartzolit, mas neguinho comeu direitinho), farofa, ensopadinho de frango com legumes, salada. De sobremesa, manjar de coco que o coitado do Silvio ficou mexendo a tarde inteira e o bicho nada de endurecer: na hora de desenformar ficou com uma cara de A Coisa, mas com calda de ameixa disfarçou bem). As japonesas (eram 4), depois de um copinho vinho, jah tavam dançando forroh. Tinha também a Susanne, o Man Mohan (indiano, que levou uma fita de video de filme indiano de nada menos que 5 horas de duraçao), a Iskra, bulgara, Andreina e Claudia, equatorianas.

As japonesas mataram a farofa direto da panela.

***

Na quinta-feira trabalhei na hora do almoço, fazendo focaccias e piadinas com presunto cru/salame de javali/queijo de cabra/rucola etc. Voltei pra Perugia e dormi, de novo, na casa do Silvio, que estah vazia porque o resto da galera saiu de férias. Na sexta de manha bem cedo fomos pra frente da universidade, encontramos a Susanne, e embarcamos em um dos 4 onibus da excursao da universidade a Siena, pra ver o Palio.

Rapida explicaçao sobre o Palio: acontece em dois dias, um em julho, que eu vi pela TV no Rio, e outro dia 16 de agosto, em homenagem à Madonna (Virgem Maria pros intimos). O palio propriamente dito nada mais é do que um estandarte com uma imagem da Madonna con bambino (vulgo J.C.), que a cada ano vem pintado por um artista diferente. Esse ano o palio de agosto foi pintado pelo Botero! Ele fez uma Madonna gordinha fantastica!!!

A Piazza del Campo, que eu acho a praça mais bonita do mundo, tem a forma de uma concha, inclusive com a concavidade (por isso quem fica lah no meio na hora da corrida nao ve bissolutamente nada). Em torno da praça jogam tipo uma areinha, e ali correm os cavalos. A cidade tem mais de 20 contradas, que seriam os bairros, cada uma com um simbolo - um animal, ou qualquer outra coisa. Como a pista é estreita, podem correr soh 10 de cada vez. Correm 17 por ano (as outras foram banidas em torno do ano 1600 por cometerem atos de violencia contra as outras contradas): sorteiam-se 10 pra corrida de julho, as outras 7 correm obrigatoriamente em agosto, mais 3 sorteadas daquelas de julho. Quem ganhou em julho foi o Porco-Espinho, que nao foi sorteado pra agosto. Dessa vez correram o Ganso, a Selva, a Lagarta, a Tartaruga, a Pantera, o Leocorno (hmmmmmm...), o Montone (carneiro daqueles com o chifre curvo), o Dragao, e nao me lembro mais quem. O interessante é que toda a cidade vive em funçao desse evento: quem nasce em uma contrada serah sempre dessa contrada - como quem nasce em um pais e tem aquele senso de nacionalidade. Rolam mil intrigas por tras dos panos; os cavalos sao todos mantidos pelo governo municipal e sao sorteados algumas semanas antes da corrida. Se o cavalo for competitivo, a contrada gasta uma grana contratando um bom fantino (o jockey); se for um cavalo meio tabajara, botam um cara novinho (e baratinho), pra ganhar experiencia. Esse ano as contradas que correram nao eram particularmente rivais, mas quando tem duas que se odeiam, o objetivo deixa de ser vencer, mas fazer com que a outra perca, jah que a coisa rola assim meio no estilo vale tudo.

A gente anda pela cidade e ve as bandeiras penduradas nas janelas, as pessoas TODAS com lenços das contradas no pescoço (6 euro cada um, eu com meu patrimonio total de 2,35 euro fiquei na beiça), os mini-postes de luz, que ficam pendurados nas paredes dos edificios, sao decorados com cores e motivos da contrada.

O dia da corrida nao é simples, muito pelo contrario. Começa com uma missa pros fantinos. Mais tarde tem a bençao do cavalo (que entra na igreja). Lah pras onze, enquanto o Silvio e a Susanne tavam no museu, cujo bilhete eu, com meu patrimonio total de 2,35 euro, nao pude comprar e fiquei na praça do Duomo pegando sol, começo a ouvir tambores. Vejo 2 soldados de armadura e lança e mais uns 2 ou 3 vestidos de veludo debaixo daquele sol, coitados, com aquelas calças coladinhas de Principe Valente. Entram na igreja (o Duomo é um capitulo à parte: é zebrado de preto e branco por fora e por dentro, uma coisa liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinda), pegam o Palio que estava lah esperando, levam o bichinho pro altar pra benzer, e saem. Dali o levam à praça (e eu e todo mundo atras, feito Banda de Ipanema).

Quando nos reencontramos depois do Museu, fomos procurar uma igreja pra ver o cavalo entrando, mas cansamos de esperar e fomos dar umas rodadas. Eis que começam a passar os cortejos das contradas. As que corriam naquele dia incluiam um cavaleiro, nao o fantino oficial, em cima de um cavalo daqueles pernudos, nao de corrida. Mais um soldadao dentro de armaduras absolutamente verdadeiras, mais o cara do tambor, mais os caras das bandeiras. Entravam ali na pracinha do Monte dei Paschi di Siena, o banco da cidade, e faziam tipo uma apresentaçao dos bandeireiros, que tem toda uma coreografia, e no final enrolam a bandeira, a jogam pro alto, e cada bandeireiro pega a bandeira do alto. Quando realmente iam alto, a galera aplaudia. Eh muito bonito!

às quatro da tarde os acessos à praça sao fechados. Eu e Susanne nos plantamos ali mais ou menos perto da pista (tem gente que fica ali desde manha guardando lugar, mas naquele sol, tinha que ter muita coragem e melanina) e toca a esperar, porque a corrida começava às sete. O Silvio, yoga-man, tava morrendo de calor e saiu, acabou dormindo num gramado. Muito bem. Papo vai, papo vem, conversamos com uma familia toscana ali do lado (eles falam Rasa em vez de casa), eles mudaram de lugar, veio uma garçonete de Bari pedindo explicaçoes sobre o Palio, blah blah blah. Passam as contradas em desfile pela pista, mais uma vez com as bandeiras etc. Passam cavaleiros com elmos de viseira fechada, representando as contradas expulsas em 1600 e pouco. Passa um carro puxado por 4 bois branquiiiinhos, levando o Palio pra passear. E aih começou o martirio. Martirio porque as contradas sao chamadas pelo nome, pra que os cavaleiros se alinhem na linha de partida, que nao é linha, mas um espaço entre duas varas de bambu ou coisa que o valha. Nao precisa nem explicar o estado de nervos dos cavalos no meio daquela multidao toda. E também nem precisa explicar que os cavalos se recusam a ficar quietos, e TODA hora tinha um que saia de linha, e toca a sair todo mundo, e toca a chamar todo mundo de novo. O cara no microfone:
- Oca. (ganso)
A Oca vai lah e fica esperando.
- Selva.
A Selva vai lah e daqui a pouco o cavalo começa a encher o saco do cavalo da Oca, que sai do lugar.
- Oca, più sù, più sù (mais pra cima, mais pra cima)
- Assim nao dah pra partir. Fora todos.
A galera: AAAAAAAAAAAH NAAAAAAAAAO (no melhor estilo bola na trave no Maracana)

A brincadeira durou mais de uma hora. Finalmente deram a largada, e a corrida mermo, que dura soh 3 voltas, é ABSOLUTAMENTE DESLUMBRANTE. Nao vemos cavalos nem cavaleiros, mas cores que voam em torno daquela praça toda avermelhada, com o sol caindo assim meio de lado, aquela multidao gritando e agitando lenços coloridos, bandeiras e gente nas janelas. Venceu a Tartaruga, que nem era uma das favoritas.

Abrem os acessos à praça, eu e Susanne lutando pra sair e andar até o estacionamento dos onibus, uma cabeçada da nada. Depois vimos na TV a festa no bairro Tartaruga, como se tivessem ganho a Copa do Mundo ou o desfile das escolas de samba.

A viagem de volta foi light, dormi no Silvio, voltei pra casa cedo no sabado, dormi e depois fui trabalhar. Ontem trabalhei também. Agora vou à USL (unidade sanitaria local, que eles nao pronunciam u-esse-ele, mas 'usle') pegar minha carteirinha de saude pra poder trabalhar no setor alimenticio, fazendo minhas focaccias nos conformes da lei. Depois vou pra escola.

Beijos.

Postado por leticia em 08:12

14.08.02

Pobreza é bonzao pra emagrecer.

Pobreza é bonzao pra emagrecer. Se voces me vissem como estou hoje, nao iriam me reconhecer.

Postado por leticia em 16:01

Larguei pra lah o Cognizione

Larguei pra lah o Cognizione del Dolore, muito complicado. Estou lendo/estudando L'Uomo Medievale, de LeGoff. Bem mais compreensivel.

Literatura à parte, vamos à seçao cultural. Desde o final de maio, quando o tempo, pelo menos em teoria, começa a melhorar, começam as festas medievais e as sagras - festas dedicadas a um tipo de comida. Soh aqui nas cidadezinhas em torno tem sagra do cogumelo, da nutella, da crepe, do caramujo (nao é soh frances que gosta), dos primeiros pratos (leia-se massa, risoto, sopa), da porchetta, da torta al testo (que é um negocio metido a pao, feito originalmente num pratao de ceramica sob brasa, o tal pratao é que se chamava testo. Hoje em dia se usa um testo mais moderno - o que nao significa que seja pratico fazer a torta - de metal, que se esquenta como uma chapa no fogao. A mae do Mirco vira e mexe faz. Eu adoro, embora seja soh farinha de trigo, agua, um pouco de azeite, e um pouco de parmesao. Acho que aqui soh os doces nao tem parmesao.). Eu ainda nao vi nenhum festa medieval - nem aqui de Assis. Cheguei a ver a cidade toda decorada, mas a cerimonia mermo, nao. Mas amanha tem a segunda corrida do Palio de Siena! Vamos de excursao com a universidade, eu, Silvio e Susanne. Sei que vai ser a maior farofada, mas eu bem vou. Para os pobres mortais que nao podem me acompanhar, a RAI International transmite ao vivo.

Postado por leticia em 15:59

10.08.02

Ontem finalmente terminei I Malavoglia.

Ontem finalmente terminei I Malavoglia. Chorava copiosamente. O familia azarada, so! Naturalismo por naturalismo, sou mais o Cortiço, que sempre foi um dos meus livros preferidos. E aih comecei La Conizione del Dolore, de Gadda. Ainda nao deu pra dizer a que veio, mas nao é muito simples de ler. Enquanto isso, o coitado do Boccaccio fica soh me olhando, dali da mesinha de cabeceira do Mirco...

Postado por leticia em 10:19

Hoje as japonesinhas vao fazer

Hoje as japonesinhas vao fazer um ritual do cha e depois um almoço. Felizmente aqui nao se acha o peixe fresco necessario pra sushis e afins.

Parto daqui a uma hora pra Perugia, com o trem das 11:30. E depois vou trabalhar.

Alias, comentario work-related: quem nunca experimentou salame de javali nao sabe o que estah perdendo! E queijo de cabra estagionado em folhas de nogueira? Virgemaria!

Postado por leticia em 10:13

Perugia tah virando Belém: todo

Perugia tah virando Belém: todo dia, no final da tarde, chove.

Postado por leticia em 10:08

08.08.02

Um dialogo de umas duas

Um dialogo de umas duas semanas atras, que eu esqueci de comentar:
Polacca Pazza: Por exemplo, essa senhora russa...
Claudia (americana): Eu nao sou russa, senhora. Sou americana, de New Orleans.
Pazza: Nao é nao! A senhora esta mentindo! A senhora errou de pais! A senhora é russa!

...

Postado por leticia em 07:32

07.08.02

O Hiro deve ter mudado

O Hiro deve ter mudado a ordem banho/desodorante/cabelo/dentes/perfume. Nao caiu nenhum aviao na Tunisia, mas aqui na Italia a chuva e o granizo estao destruindo plantaçoes ha dias. Em Verona nesse fim de semana, 15 feridos por causa da chuva de granizo. Pedras de gelo de 700 gramas.

Postado por leticia em 07:36

04.08.02

Ontem fui a Gubbio, cidadezinha

Ontem fui a Gubbio, cidadezinha aqui perto, com Susanne e Lin, uma vietnamita. Eh aquele velho estilo medieval we know and love, tudo ladeira, construçoes velhérrimas, mas muito charmosinha. O problema é que a viagem, de onibus porque nao tem estaçao de trem, é cheeeeia de curva. O enjoo que a gente sentiu, vou te contar...

Postado por leticia em 06:38

Comentario aqui no telejornal, depois

Comentario aqui no telejornal, depois de mostrar a queda do palanque com aquele idiota do Garotinho: 'Bela metafora para a desastrosa situaçao economica do pais e da América Latina em geral.'

Postado por leticia em 06:35

02.08.02

Experiencia unica: trocar de roupa

Experiencia unica: trocar de roupa dentro do carro pra nao chegar atrasados num jantar.

Postado por leticia em 09:03