real steel ou o efeito avatar

Ontem fomos ao cinema, coisa que não fazíamos há MOITO tempo (ir ver Happy Feet 2 com um monte de crianças mal educadas não conta, néam). Vimos Real Steel, por sugestão minha – primeiro porque tem aquele pão do Hugh Jackson, segundo porque tem robôs boxeadores :-)

Vou logo avisando: o filme é uma merda. Parece que pegaram todos os clichês hollywoodianos desde a idade das cavernas, misturaram e salpicaram sobre o roteiro. Cada frase, cada lágrima, cada nota musical da trilha sonora é absolutamente previsível já desde os primeiros trinta segundos do filme. Mas, cacetes estrelados, os robôs são MUITO maneiros! Bem feitos pra cacete! Em momento nenhum sequer passa pela sua cabeça o fato de que você está vendo um belo de um CGI. Saí de lá com o mesmo nível de raiva que me deu quando fui ver Avatar (procurem o post na categoria “pipoca” porque estou com preguiça): uma tecnologia absolutamente phoda, um tema original que poderia ter dado uma história diferentaça, mas nãaaaaao… Prefere-se sempre tratar o espectador como retardado (vamos combinar que a maioria é mesmo) e juntar todos os chavões no mesmo filme, do filho não reconhecido ao amor reencontrado, com uma pitada de superação, um pouco de violência bem calculada, uma criança gênio que por acaso gosta da mesma coisa que o pai que ele nem conhecia, uma bonitona que se apaixona novamente pelo mocinho anti-herói… Que tédio.

Mas os robôs são maneiros. Quando sair em DVD vão lá ver se eu não tenho razão.

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