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Não vou fingir que entendo de política, muito menos norte-americana, mas eu gostei do discurso da Hillary. Aqui.

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O tempo anda uma MER-DA. É a primavera mais climaticamente desagradável dos últimos 200 anos, dizem. E parece que vai ser assim até o próximo inverno: vento frio, chuva e sol alternando-se durante o dia. Pelo menos aqui. No norte anda chovendo a cântaros e deslizamentos de terra são a última moda. Acidentes nas estradas também não faltam, porque se o italiano já dirige feito um animal em condições normais de temperatura e pressão, imaginem em pista molhada e com visibilidade reduzida. Eu, pessoalmente, entro numa espiral de mau humor todos os invernos, e essa cortação de barato meteorológico me deixou muito pra baixo. Pensar que quando esse tempo bosta terminar vamos estar já nos dias curtos e escuros do inverno me deixa louca. Mas fazer o quê.

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Sábado fomos ver Then She Found Me, com a Helen Hunt. Meudeus, como ela tá VE-LHA! E, na boa, até entendo não querer se plastificar toda, aceitar o envelhecimento numa boa e tal, mas cara, tem rugas que praticamente GRITAM “quero botox!”. Magra, macérrima, a pelanca solta acentuando as rugas, socorro! O filme propriamente dito é interessante, lentíssimo mas não horrendo, tem seus momentos e tal, mas parece que o pré-requisito pra trabalhar nele é ser feio pacas E mal vestido pacas – não se salva nem o Colin Firth, quéridos, que passa o filme inteiro com cara de quem não toma banho há uma semana. Não importa que ele é pai separado com dois filhos pra criar: roupa amassada é perdoável; cara de sujo, nem pensar. Saí do cinema com um discreto nervoso, porque não posso ver gente suja, e odeio mulher molamba usando sandália de turista alemão e sem nem um rímel pra dar uma levantada (pra não falar nas rugas pedindo botox).

E ontem vimos Il Divo, filme italiano sobre Giulio Andreotti, a mafia guy if I’ve ever seen one, senador vitalício, corcunda, com cara de Yoda, asqueroso, talvez o homem mais poderoso do país, com toda a desonestidade e a podridão que isso implica. Podia ser um filme interessante, mas é tão, tão, TÃO lento que eu tava quase cortando os pulsos. Não tenho paciência pra lentidão, que pra mim deveria ser punida com chibatadas em praça pública, e Il Divo tem ritmo de cinema iraniano. Não dá. Não vejam. Não-ve-jam.