sonho

Não sou de contar sonhos, mas esse foi divertido demais.

Rio de Janeiro, mais precisamente Copacabana. Só que no sonho a Nossa Senhora de Copacabana era suspensa sobre o mar, azul azul, uma coisa linda.

Lulu, que na vida real não dirige, no sonho dirigia um Mini Cooper conversível de uma cor horrorosa, aquele azul-geladeira-de-pobre, sacam, que na frente tinha uma pá tipo de trator-escavadeira. E eu e ela saíamos pela cidade da seguinte maneira: ela dirigindo o carro e eu sentada na cadeirinha vermelha da Carol (a que a gente bota no banco de trás do carro), na tal pá.

Corta.

Eu, ainda sentada na cadeirinha vermelha, segurando na lateral de um circular qualquer da São Silvestre, o cara a mil pela Nossa Senhora passando por cima do mar e eu na cadeirinha arrastando no chão. Lembro que quando cheguei em casa ainda comentei “puxa, mas isso desgasta demais a cadeirinha, que saco!”.

Corta.

Eu e Lulu, de novo no Mini Cooper, tentamos virar na Sacopã mas tinha um carro dos Carabinieri parado na entrada da rua. Abrimos o vidro e o carabiniere-mor, um grisalho bonitão mas logicamente irreal porque estava sem quepe, nos diz, em italiano:

– Signore, mi dispiace ma non potete salire perché stanno intervenendo.

(“Senhoras, infelizmente as senhoras não podem subir porque a polícia está fazendo uma intervenção”. Detalhe pro gerúndio que em italiano quase não se usa; deve ter sido uma interferência do português)

Corta.

Eu e Lulu no Cooper, no Rebouças, sem trânsito (ô sonho!). Paramos pra descansar, não sei do quê, e vem vindo um hippie de cabelão comprido e um terno verde surrado com uma garrafa de batida de coco na mão. Pergunta pra gente se não temos mais vodka pra dar um upgrade na batida dele que não tava lá essas coisas. A Lulu diz “lógico, querido” e passa uma garrafa de vodka pra ele.

Acordei.