Renée Zellweger é definitivamente a atriz mais insuportavel e enjoada que o mundo ja produziu. E uma bochechotomia radical lhe cairia muito bem.
Arquivo mensais:janeiro 2004
Então ontem fomos ver o Retorno do Rei, aqui no cinema tabajara de Bastia mesmo porque não estávamos com saco de ir até Perugia.
Olha, eu gostei. Os efeitos especiais e as cores são uma bosta, mas eu gostei. Muito melhor que o segundo filme. Mas pela cara do Mirco e de vários outros no cinema, e pelos cochichos explicativos que se multiplicavam na sala de projeção, acho que deve ser MUITO confuso pra quem não leu os livros. Nomes demais, lugares demais, mudanças de cena demais, reis demais. Quando voltei pra casa peguei meu mapa de Middle-Earth em italiano e dei uma aulinha de geografia pro lanterneiro, mas ele não gosta muito desse tipo de literatura e só fingiu que entendeu hehehe
Minas Tirith é tudo na vida. Confesso que chorei quando apareceu pela primeira vez. Quero ir morar lá.
O que é aquela cena ridícula do Legolas subindo no oliphaunt? Vai apelar assim na China, PJ…
E a pessoa responsável pelas perucas e implantes dos atores merece umas cinco dedadas em cada olho. O pior, de longe, foi o Denethor, que com aquela linha de inserção capilar parece ator canastrão em fim de carreira apelando pra recursos estéticos lamentáveis pra ver se a queda ao ostracismo vai mais devagarinho.
Adoro os Rohirrim. O Forth Eorlingas! (Avanti, Eorlingas… *sigh ) logo antes do ataque aos orcs que estão incomodando Minas Tirith foi de arrepiar.
Acho que a atriz que faz a Éowyn tem muita cara de boazinha. E louras com cara de boazinha, é universalmente sabido, não matam Witch-Kings.
E gostaria de ter visto o Shire devastado por Saruman e Wormtongue… Hobbits rebeldes no cinema, isso sim seria uma revolução.
Mas no geral, gostei, gostei.
**
Hoje de manhã cedo fomos doar sangue em Perugia, eu, Mirco e um rapaz que trabalha pra ele, que no final das contas não pôde doar porque tava com a PA baixa demais. Tava frio, tudo bem, mas quando chegamos a um certo ponto (ou a uma certa altura em relação ao nível do mar Perugia está no alto de uma colina), demos de cara com neblina e com inesperados chão e telhados nevados. Tivemos que estacionar lá na casa do chapéu, porque ninguém lembrou de espalhar sal nas rampas do estacionamento, e depois de ver a pequena Fiat Panda à nossa frente deslizar sem controle rampa abaixo, demos marcha a ré e fomos procurar vaga em outro lugar que não fosse um plano inclinado.
A coisa não foi simples, porque como doadora de primeira viagem (na Itália, claro) tive que fazer ECG, exame físico cardiológico, preencher fichas e responder a perguntas idiotas. Mas nesse vai-e-vem dentro do hospital Monteluce fiz amizade com todo mundo hehehe Da enfermeira que me mediu a pressão e rodou o ECG e acabou falando da alergia a cipreste da filha, ao médico jovem e claramente inexperiente que olhou meu ECG e me fez as perguntas idiotas (e quando viu a ficha me disse, allora sei medico? Brutta cosa…), à médica de Foligno que me encaminhou ao ECG dizendo que todo médico é um paciente chato e negligente e ela também só foi fazer o primeiro ECG aos 40 anos, passando pela médica bonitona de olhos maquiados com uma pesadíssima sombra azul, que conseguiu a proeza de pronunciar meu nome corretamente; o enfermeiro que tirou sangue do braço direito pra tipagem sanguínea e fez a clássica pergunta da saudaje, a enfermeira que me encaminhou à sala de doação, que descobrimos ser nossa vizinha do andar térreo; incluindo a enfermeira que fica vigiando a galera na sala de doação, impedindo que neguinho se empolgue e levante e saia andando logo depois do procedimento, enfermeira essa que confessou ser médica mas há anos ter abandonado a profissão pra virar enfermeira, e terminando com a senhora que nos dava o café da manhã depois da coisa toda (a doação se faz em jejum pra aproveitar e fazer glicemia e colesterolemia, além dos clássicos testes anti-infecciosos).
Minha PA costuma ser muito baixa, de cadáver mesmo, mas dessa vez tava a 120 x 80. Mesmo assim quando cheguei em casa, depois de ter ido ao banco e aos correios em S. Maria, não estava me sentindo muito bem. Dor de cabeça e mal-estar muito pentelhos. Almoçamos pesto de novo, porque não tava com o menor saco de inventar nada pra comer. Não comi quase nada e fui dormir. Acordei às quatro da tarde. Insomma…
A primeira vez que doei sangue eu ainda era caloura. Lembro que eu já tava no terceiro pirulito (eles te davam um pirulito enquanto você ficava lá abrindo e fechando o punho) e a bolsa nada de encher. Meus amigos chegavam, doavam e iam embora, e eu lá. Que coração preguiçoso, credo. A enfermeira chegou a vir me sacanear, perguntando se eu tinha certeza de estar viva. Hmpf.
Só passei mal depois de doar sangue uma vez. Foi a última vez que doei dentro do Gaffrée, em campanha do HemoRio (depois passei a ir diretamente ao HemoRio. Aliás, vão, queridos, é realmente um ato de solidariedade. E ainda te fazem um monte de exames de grátis, e te dão coisas gostosas pra comer depois. DOEM SANGUE!). Era um dia quente e minha pressão tava realmente baixa. Como no meu caso a hipotensão é uma coisa fisiológica, insisti tanto que consegui convencer a enfermeira que me examinou a me deixar doar. Me entupiram de água mineral, coca-cola e suco de laranja pra aumentar o volume de líquido dentro dos vasos, e consequentemente elevar a PA até o próximo xixi. Assim que terminou eu estava legal, mas no meio do curtíssimo trajeto até a casa da minha avó, comecei a me sentir muito mal. Um peso na nuca, vertigem, náusea. Cheguei em casa verde, me joguei no sofá e dormi o dia inteiro. Pelo menos aprendi que pressão cadavérica = no way doação.
**
Hoje é Giorno della Memoria, pra lembrar o Holocausto. Perdoem-me, mas confesso que não suporto mais esse assunto, simplesmente porque a coisa toda é muito over. Como assim, maior tragédia da história humana, como anunciam na TV aqui toda hora? Perguntinha básica: e todos os outros felasdaputa que mataram (e ainda matam) milhões de pessoas em outros países, que nem preciso citar porque todo mundo aqui é bem informado e não-burro e é capaz de dar o nome de pelo menos um carniceiro genocida que não seja o Hitler? Por que o único genocídio considerado realmente trágico é o holocausto? Por que será, hein?
**
A sopa ficou ótima!
Então ontem fomos ver o Retorno do Rei, aqui no cinema tabajara de Bastia mesmo porque não estávamos com saco de ir até Perugia.
Olha, eu gostei. Os efeitos especiais e as cores são uma bosta, mas eu gostei. Muito melhor que o segundo filme. Mas pela cara do Mirco e de vários outros no cinema, e pelos cochichos explicativos que se multiplicavam na sala de projeção, acho que deve ser MUITO confuso pra quem não leu os livros. Nomes demais, lugares demais, mudanças de cena demais, reis demais. Quando voltei pra casa peguei meu mapa de Middle-Earth em italiano e dei uma aulinha de geografia pro lanterneiro, mas ele não gosta muito desse tipo de literatura e só fingiu que entendeu hehehe
Minas Tirith é tudo na vida. Confesso que chorei quando apareceu pela primeira vez. Quero ir morar lá.
O que é aquela cena ridícula do Legolas subindo no oliphaunt? Vai apelar assim na China, PJ…
E a pessoa responsável pelas perucas e implantes dos atores merece umas cinco dedadas em cada olho. O pior, de longe, foi o Denethor, que com aquela linha de inserção capilar parece ator canastrão em fim de carreira apelando pra recursos estéticos lamentáveis pra ver se a queda ao ostracismo vai mais devagarinho.
Adoro os Rohirrim. O Forth Eorlingas! (Avanti, Eorlingas… *sigh ) logo antes do ataque aos orcs que estão incomodando Minas Tirith foi de arrepiar.
Acho que a atriz que faz a Éowyn tem muita cara de boazinha. E louras com cara de boazinha, é universalmente sabido, não matam Witch-Kings.
E gostaria de ter visto o Shire devastado por Saruman e Wormtongue… Hobbits rebeldes no cinema, isso sim seria uma revolução.
Mas no geral, gostei, gostei.
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Hoje de manhã cedo fomos doar sangue em Perugia, eu, Mirco e um rapaz que trabalha pra ele, que no final das contas não pôde doar porque tava com a PA baixa demais. Tava frio, tudo bem, mas quando chegamos a um certo ponto (ou a uma certa altura em relação ao nível do mar Perugia está no alto de uma colina), demos de cara com neblina e com inesperados chão e telhados nevados. Tivemos que estacionar lá na casa do chapéu, porque ninguém lembrou de espalhar sal nas rampas do estacionamento, e depois de ver a pequena Fiat Panda à nossa frente deslizar sem controle rampa abaixo, demos marcha a ré e fomos procurar vaga em outro lugar que não fosse um plano inclinado.
A coisa não foi simples, porque como doadora de primeira viagem (na Itália, claro) tive que fazer ECG, exame físico cardiológico, preencher fichas e responder a perguntas idiotas. Mas nesse vai-e-vem dentro do hospital Monteluce fiz amizade com todo mundo hehehe Da enfermeira que me mediu a pressão e rodou o ECG e acabou falando da alergia a cipreste da filha, ao médico jovem e claramente inexperiente que olhou meu ECG e me fez as perguntas idiotas (e quando viu a ficha me disse, allora sei medico? Brutta cosa…), à médica de Foligno que me encaminhou ao ECG dizendo que todo médico é um paciente chato e negligente e ela também só foi fazer o primeiro ECG aos 40 anos, passando pela médica bonitona de olhos maquiados com uma pesadíssima sombra azul, que conseguiu a proeza de pronunciar meu nome corretamente; o enfermeiro que tirou sangue do braço direito pra tipagem sanguínea e fez a clássica pergunta da saudaje, a enfermeira que me encaminhou à sala de doação, que descobrimos ser nossa vizinha do andar térreo; incluindo a enfermeira que fica vigiando a galera na sala de doação, impedindo que neguinho se empolgue e levante e saia andando logo depois do procedimento, enfermeira essa que confessou ser médica mas há anos ter abandonado a profissão pra virar enfermeira, e terminando com a senhora que nos dava o café da manhã depois da coisa toda (a doação se faz em jejum pra aproveitar e fazer glicemia e colesterolemia, além dos clássicos testes anti-infecciosos).
Minha PA costuma ser muito baixa, de cadáver mesmo, mas dessa vez tava a 120 x 80. Mesmo assim quando cheguei em casa, depois de ter ido ao banco e aos correios em S. Maria, não estava me sentindo muito bem. Dor de cabeça e mal-estar muito pentelhos. Almoçamos pesto de novo, porque não tava com o menor saco de inventar nada pra comer. Não comi quase nada e fui dormir. Acordei às quatro da tarde. Insomma…
A primeira vez que doei sangue eu ainda era caloura. Lembro que eu já tava no terceiro pirulito (eles te davam um pirulito enquanto você ficava lá abrindo e fechando o punho) e a bolsa nada de encher. Meus amigos chegavam, doavam e iam embora, e eu lá. Que coração preguiçoso, credo. A enfermeira chegou a vir me sacanear, perguntando se eu tinha certeza de estar viva. Hmpf.
Só passei mal depois de doar sangue uma vez. Foi a última vez que doei dentro do Gaffrée, em campanha do HemoRio (depois passei a ir diretamente ao HemoRio. Aliás, vão, queridos, é realmente um ato de solidariedade. E ainda te fazem um monte de exames de grátis, e te dão coisas gostosas pra comer depois. DOEM SANGUE!). Era um dia quente e minha pressão tava realmente baixa. Como no meu caso a hipotensão é uma coisa fisiológica, insisti tanto que consegui convencer a enfermeira que me examinou a me deixar doar. Me entupiram de água mineral, coca-cola e suco de laranja pra aumentar o volume de líquido dentro dos vasos, e consequentemente elevar a PA até o próximo xixi. Assim que terminou eu estava legal, mas no meio do curtíssimo trajeto até a casa da minha avó, comecei a me sentir muito mal. Um peso na nuca, vertigem, náusea. Cheguei em casa verde, me joguei no sofá e dormi o dia inteiro. Pelo menos aprendi que pressão cadavérica = no way doação.
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Hoje é Giorno della Memoria, pra lembrar o Holocausto. Perdoem-me, mas confesso que não suporto mais esse assunto, simplesmente porque a coisa toda é muito over. Como assim, maior tragédia da história humana, como anunciam na TV aqui toda hora? Perguntinha básica: e todos os outros felasdaputa que mataram (e ainda matam) milhões de pessoas em outros países, que nem preciso citar porque todo mundo aqui é bem informado e não-burro e é capaz de dar o nome de pelo menos um carniceiro genocida que não seja o Hitler? Por que o único genocídio considerado realmente trágico é o holocausto? Por que será, hein?
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A sopa ficou ótima!
Acaba de chegar um SMS
Acaba de chegar um SMS do Mirco, que ta na fisioterapia do joelho:
Sono sbarbato, ma fedorento
(ele fez a barba hoje de manha, depois de dias de relutancia)
Isso é que é vocabulario erudito!
O site do único cinema de Bastia. Detalhe pra maravilhosa luz da foto do cinema (em Visita Virtuale).
**
Fiz sopa de grão-de-bico hoje. Se ficar boa, boto a receita.
**
Ontem fiz um almoço brasileiro pra retribuir a gentileza da família sérvia que nos hospedou em Majilovac. Só que, com medo de alguém não gostar do menu, Arianna e Liliana (a tia do Mirco, irmã do Ettore) resolveram complementar o cardápio com simplesmente um ganso recheado, um coelho recheado, e três quilos de patate arrosto. Fora os antipasti.
Meu feijão ficou ótimo, o arroz nem tanto (fiquei com preguiça de medir a água e acabei botando demais, a parte do meio da panela ficou unidos venceremos), a farofa show. Todo mundo bateu um pratão, mas só quem repetiu foi o filho solteirão da Liliana, porque não come nem ganso nem coelho.
Nunca mais cozinho brasileiro pra essa gente, só os viados peruginos me entendem! O jantar que fiz aqui ano passado entrou pra história da gastronomia gay umbra. Neguinho comeu até morrer e não sobrou NADA, e olha que fiz muito de tudo! Mas pros camponeses xenófobos alimentares, não cozinho mais NADA. Gente mais chata, tira todo o tesão da coisa! Me fizeram desperdiçar meu precioso feijão preto comprado em Roma e meio quilo de farinha de mandioca que tenho que me deslocar até Perugia pra comprar. Não faço mais, pronto.
**
Faxina Soundtrack
Falamansa Forró do Bole-Bole
Sugababes Hole in the Head (ouço 20 vezes seguidas)
Sister Sledge We Are Family
Anita Ward Ring My Bell
Supercat My Girl Josephine
Madonna Ray of Light
Patrick Hernandez Born to Be Alive
Doobie Brothers Long Train Running
Jocelyn Brown Somebody Elses Guy
Cher Believe
Chaka Kahn Im Every Woman
Soup Dragons Im Free
Elvis Presley Hound Dog
Cool and the Gang Get Down On It
Bee Gees Disco Inferno
Janis Joplin Try
The Commitments Nowhere to Run
Elvis Presley & JXL Little Less Conversation (ouço 18 vezes seguidas)
Sylvester You Make Me Feel
The Commitments Too Many Fish In The Sea
The Bangles Walk Like an Egyptian
The Pretenders Middle of the Road
K. C. And the Sunshine Band Thats the Way I Like It
Gloria Gaynor Never Can Say Goodbye
Ed Motta – Manuel
Meninas, não há teia de aranha no canto do teto do quartinho da máquina de lavar que se salve.
O site do único cinema de Bastia. Detalhe pra maravilhosa luz da foto do cinema (em Visita Virtuale).
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Fiz sopa de grão-de-bico hoje. Se ficar boa, boto a receita.
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Ontem fiz um almoço brasileiro pra retribuir a gentileza da família sérvia que nos hospedou em Majilovac. Só que, com medo de alguém não gostar do menu, Arianna e Liliana (a tia do Mirco, irmã do Ettore) resolveram complementar o cardápio com simplesmente um ganso recheado, um coelho recheado, e três quilos de patate arrosto. Fora os antipasti.
Meu feijão ficou ótimo, o arroz nem tanto (fiquei com preguiça de medir a água e acabei botando demais, a parte do meio da panela ficou unidos venceremos), a farofa show. Todo mundo bateu um pratão, mas só quem repetiu foi o filho solteirão da Liliana, porque não come nem ganso nem coelho.
Nunca mais cozinho brasileiro pra essa gente, só os viados peruginos me entendem! O jantar que fiz aqui ano passado entrou pra história da gastronomia gay umbra. Neguinho comeu até morrer e não sobrou NADA, e olha que fiz muito de tudo! Mas pros camponeses xenófobos alimentares, não cozinho mais NADA. Gente mais chata, tira todo o tesão da coisa! Me fizeram desperdiçar meu precioso feijão preto comprado em Roma e meio quilo de farinha de mandioca que tenho que me deslocar até Perugia pra comprar. Não faço mais, pronto.
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Faxina Soundtrack
Falamansa Forró do Bole-Bole
Sugababes Hole in the Head (ouço 20 vezes seguidas)
Sister Sledge We Are Family
Anita Ward Ring My Bell
Supercat My Girl Josephine
Madonna Ray of Light
Patrick Hernandez Born to Be Alive
Doobie Brothers Long Train Running
Jocelyn Brown Somebody Elses Guy
Cher Believe
Chaka Kahn Im Every Woman
Soup Dragons Im Free
Elvis Presley Hound Dog
Cool and the Gang Get Down On It
Bee Gees Disco Inferno
Janis Joplin Try
The Commitments Nowhere to Run
Elvis Presley & JXL Little Less Conversation (ouço 18 vezes seguidas)
Sylvester You Make Me Feel
The Commitments Too Many Fish In The Sea
The Bangles Walk Like an Egyptian
The Pretenders Middle of the Road
K. C. And the Sunshine Band Thats the Way I Like It
Gloria Gaynor Never Can Say Goodbye
Ed Motta – Manuel
Meninas, não há teia de aranha no canto do teto do quartinho da máquina de lavar que se salve.
Que o mundo novelesco brasileiro
Que o mundo novelesco brasileiro anda cada vez mais estranho, eu ja sabia. Mas a coluna Controle Remoto do Globo de hoje (coluna que nunca leio, alias, porque estando por fora da programaçao brasileira nao entendo nada do que é publicado) me assustou:
O fim
Em Kubanacan, o Esteban falso, na verdade, é Leon, o filho de Rubi que acabou de nascer. Ele voltou do futuro para mudar o curso da história e impedir que Alejandro explodisse o mundo com a Fênix.
Fiquei imaginando o que diabos o autor andou bebendo pra escrever uma porcaria assim. A começar por todos os nomes proprios presentes nesse paragrafo. Titulo incluido.
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Como pra dar apoio moral ao Mirco, que ontem deu uma carada numa parte de um caminhao que um marroquino deixou no meio do caminho e agora ta com a cara cheia de band-aid, hoje dei uma testada violentissima na porta de um dos armarios da cozinha. Na hora vi estrelinhas, e cai sentada no chao chorando de dor. E ainda ganhei um galo e uma ferida sobre o olho direito. Essa mania de me auto-flagelar me tira do sério às vezes.
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Aqui na Italia o Rei Retornou ontem, mas as sessoes tao lotadas e provavelmente so conseguiremos ver o filme amanha à tarde. Muito me espantou esse interesse pelo filme, embora eu saiba que 99,9% da galera que vai ao cinema assisti-lo nunca ouviu falar dos livros, e so vai pra ver o Orlando Bloom mesmo. Ou entao é falta de coisa melhor pra fazer. Lembrem-se de que as opçoes de lazer aqui no interior da Nicaragua sao muito poucas.
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Leiam Tales of the Unexpected. Roald Dahl comanda o batatal, de verdade.
To testando uma coisa…